Uma das maiores estrelas de Hollywood faleceu nesta quarta-feira (23). Elizabeth Taylor, aos 79 anos, morreu vítima de insuficiência cardíaca congestiva. A informação foi confirmada pelo agente e filho da atriz, Michael Wilding. Segundo ele, a mãe faleceu ao lado dos quatro filhos. "Apesar de ela ter sofrido diversas complicações, sua condição estava estável e era esperado que ela voltasse para casa em breve. Infelizmente, isso não aconteceu", afirmou em um comunicado.
Wilding disse ainda que sua mãe foi uma mulher extraordinária que viveu a vida intensamente. "Apesar de sua perda ser devastadora, nós sempre seremos inspirados pela sua contribuição ao nosso mundo", disse. Segundo a rede ABC, a família pretende realizar um funeral particular até o final desta semana.
Liz Taylor estava internada no centro médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, Estados Unidos, há cerca de dois meses, com problemas cardíacos. Desde 2004, a diva lutava contra uma doneça que impedia seu coração de bombear sangue o suficiente para os demais órgãos do corpo. Há três anos, ela se submeteu a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. E há mais de cinco anos usava cadeira de rodas.
A atriz foi a primeira estrela a receber um cachê de US$ 1 milhão. O valor foi pago a estrela para que ela fizesse a Rainha do Egito em “Cleópatra”. Valeu cada centavo de dólar! Até hoje o longa é citado por cineastas, lembrado pelo público e a personagem marcou sua carreira.
Elizabeth ganhou o Oscar três vezes. O primeiro foi 1961 por "Disque Butterfield 8". Em 1967, a atriz mostrou porque era considerada a maior estrela do cinema americano com sua atuação em "Quem tem medo de Virginia Woolf?". Sucesso de público e de crítica, sseu desempenho no papel de Martha lhe rendeu um segundo Oscar e colocou o longa na galeria de filmes inesquecíveis. A terceira estatueta chegou 26 anos depois. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas entregou um prêmio especial a diva, em 1993, por seu engajamento em causas humanitárias.
Dez anos depois de seu primeiro sucesso cinematográfico, seus belos olhos azuis conquistaram de vez a plateia. Sua participação em "A Última vez que vi Paris" fez com que a tornou conhecida como um dos rostos mais bonitos da indústria hollywoodiana. Apesar de sua beleza estonteante, a atriz nunca se viu como musa e não sabia o que as pessoas encontravam de tão maravilhoso em sua aparência. "Nunca pensei em mim como uma pessoa bonita. Sempre encarei meus atributos físicos como um dom genético", dizia.
Um ano depois, Liz Taylor dividiu os sets de filmagem com mito James Dean e juntos consagraram “Assim Caminha a Humanidade”. Nos bastidores, a dupla iniciou uma grande amizade. Após a morte do astro por conta do vírus da AIDS, a morena passou a se dedicar a campanhas em busca da cura da doença que matou um de seus melhores amigos.
Nem tudo foi glamour na carreira da estrela. A falta de convites para o cinema, fez com que ela se entregasse ao álcool e caísse em depressão. Os papéis começaram a minguar ainda nos anos 70 por conta de uma reformulação estética do cinema americano. Os novos diretores só a escalavam para personagens pequenos em longas sem prestígios e telefilmes. A atriz começou a década de 90 internada em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. Foi lá que Elisabeth conheceu Larry Fortensky, seu sétimo marido. A diva de Hollywood e o operário da construção civil se casaram em 1991 e viveram juntos por cinco anos.
Sua amizade com o astro Michael Jackson foi outro fato que despertou a curiosidade de muita gente. Liz Taylor nunca escondeu seu carinho pelo cantor e foi a pessoa que mais defendeu o “Rei do Pop” das críticas que a mídia fazia sobre sua vida pessoal, principalmente das acusações de pedofilia. "Eu amei Michael com todo meu coração e não consigo imaginar a vida sem ele. Tínhamos tanto em comum e nos divertíamos tanto", disse na época em que o amigo morreu.
Como bem disse seu agente, Elizabeth viveu sua vida sem pensar nas conseqüências. Amou todos aqueles que quis amar e usou do bom-humor para superar as adversidades. Sem dúvida, foi uma vida de glória. Em seu aniversário de 60 anos, comemorados na Disney, a estrela disse que após completar seis décadas de vida uma pessoa tinha direito de fazer o que bem entendesse. “Pode-se desistir e ficar uma velhinha. Ou se pode enfiar um jeans e ir em frente, pois se tem a experiência e a prática que não se tinha antes”, concluiu. Um boletim médico divulgado pelo hospital afirma que Liz Taylor “morreu em paz”. Alguém dúvida?
fonte: http://www.msn.com.br/
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